Todo o arquitecto é um viajante, a cada projecto uma investigação,
a cada incerteza uma viagem. Intervir num contexto
alheio é frequentemente um desafio. É o momento onde o
arquitecto, simultaneamente, procura compreender-se a si
e ao entorno. Constantemente estimulado constrói-se num
vasto aprendizado, onde as convenções da partida são incessantemente
revistas, para depois serem abandonadas,
transformadas, ou acentuadas. Como em cada viagem, cada
projecto molda o arquitecto. Não o distancia da sua natureza,
pelo contrário, amadurece-o, indo ao encontro das suas convicções,
aproximando-o da sua essência.